Cronicas de um Jovem Suicida
Uma coletânea de manuscritos datados de 1999 a 2001 escritos em belo horizonte por Rodrigo Giarola.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Celebração da Vontade
Fantasmas espreitam no caminho
Pelo qual virgens rondam
Ao urrar das bestas
CAÍ !
Predomina o cheiro de morte metálica a muito ali
Marcha frenética ao cair da noite
Seres bizarros ornados de vestimentas únicas
Portando reluzentes objetos de formas estranhas
Serpentes apontam ao horizonte
Flechas sibilam em direções contrarias
Os generais bebem o sangue de jovens
A balsa logo partirá
Cruzados desfigurados suplicam por deuses ilusórios
Ao despertar da primavera
Raios cruzam os céus
Gritos ecoam nas assombradas florestas do norte
Ele partiu
Olhando rente aos corpos as nuvens carregadas de dor
O uivar dos lobos camuflou o trotar dos cavalos que o tomaram a vida
Pequenas criaturas habitam castelos
Diante do xamã idealizou vastas e verdes planícies
Ouviu histórias de trovadores do sul
De tavernas repletas de sexo e álcool
Os acadêmicos não são tão bons assim
Nômades trafegam por terras árduas e inóspitas
As luas não são as mesmas desde que partiu
Andou por incontáveis horas a macabra companhia de famintos urubus negros
Ate que caiu de joelhos perante a deusa de olhos verdes cujos pés nunca tocam o solo
Oferendas ele fez
Em vão tudo foi
O negro cão de olhos rubros encontrou seu rastro
O cantar das índias o enfeitiçou
Tomado pela febre o xamã o apontou
Idolatrado ele foi
Sua cabeça agora esta a premio
Nostaugicas bigornas sonorizam a noite
Não esta mais só
De um punhal se apossou e de um sonho esta atraz
Seres alados devoram legiões de fanáticos
Crianças choram ao lado do cadáver da mãe
O sádico homem azul se masturba de frente ao espelho
As paredes ornadas de ouro atiçam a cobiça dos mais novos
Frades gordos enforcados em seus leitos
Os corpos de jovens nus se espremem por uma dose de morfina
O murchar das flores indicou sua presença
Um frio tomou seu corpo
O arder de tochas quebrava a escuridão
A penumbra abrigava olhares malignos sedento pelo sangue jovem
A besta aponta a sua frente
Caninos metálicos reluzem como a foice da morte
Os ladrilhos de mármore negro se embebedam de sangue e saliva acida
Púrpuros olhos sondam estáticos restos humanos ao levantar da manhã
Corra,corra,corra!
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
Sentidos da cidade ( Parte 1 )
Os traidores serão enforcados
Seus órgãos expostos
As crianças batem palmas
As mulheres choram
Que comece o show !
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
Seus órgãos expostos
As crianças batem palmas
As mulheres choram
Que comece o show !
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
Sentidos da cidade ( parte 2)
Tiros na noite
A cidade se cala
Ninguém o viu entrar
Alguns o chamam de assassino
Outros sentem pena
Como Mason , filho do estado
Feito por cada um
Tudo o que queria era ser amado
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
A cidade se cala
Ninguém o viu entrar
Alguns o chamam de assassino
Outros sentem pena
Como Mason , filho do estado
Feito por cada um
Tudo o que queria era ser amado
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
Relatos da estrada
Monte seu cavalo
Escute as infantis vozes que ocultam em sua mente
O caminho será mostrado
Por montanhas passará
Ao fim te levará
Conduzido pelo medo
Escoltado pela dor
Há crianças na estrada
Dotadas de negros olhos
Histórias são contadas
Sobre répteis devoradores de almas
Que atacam a noite movidos a àlcool
Vamos dar uma volta
Pela pequena vila
Onde nasce o sol
Por Rodrigo Giarola (1999-2001)
Escute as infantis vozes que ocultam em sua mente
O caminho será mostrado
Por montanhas passará
Ao fim te levará
Conduzido pelo medo
Escoltado pela dor
Há crianças na estrada
Dotadas de negros olhos
Histórias são contadas
Sobre répteis devoradores de almas
Que atacam a noite movidos a àlcool
Vamos dar uma volta
Pela pequena vila
Onde nasce o sol
Por Rodrigo Giarola (1999-2001)
A morte
As tropas chegaram na cidade
Nas ruas bandeiras são expostas
A Morte vem ao centro
Acenando como um deus
As ruínas da velha cidade ainda ardem
Pequenas multidões de jovens festejam o que lhes parece certo
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
Nas ruas bandeiras são expostas
A Morte vem ao centro
Acenando como um deus
As ruínas da velha cidade ainda ardem
Pequenas multidões de jovens festejam o que lhes parece certo
Por Rodrigo Giarola ( 1999-2001 )
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Criaturas da Noite ( Parte 1 )
Um dia acordaram aos gritos a noite
Refugiei-me
O moinho abriga insetos
A noite pratico estranhos rituais com os habitantes da ilha
Alguns trajam túnicas negras
Outros se envolvem em seda branca
Uns poucos portam punhais
Seres esguios dotados de vastas cabeleiras
Galopam Fênix de dourado explendor
Sobre florestas habitadas por estranhos seres de pés nus
Súditos idolatram imagens sob fogo inimigo
Cuidado!
A serpente esta rondando a área
Traz bandeiras em suas costas
Ninguém pode detê-la
Consumidora de consciência
Guerreira imortal
Cães ladram em ladrilhos
Legionários ardem ao sol
Surreal imagem a atordoar infantil ser
Lagrimas escorrem de angelical face
O assassino recolheu-se a sua tenda
A passos letárgicos movidos a álcool
Sentou-se a beira da luz e pós-se a chorar
Por Rodrigo Giarola (1999-2001)
Refugiei-me
O moinho abriga insetos
A noite pratico estranhos rituais com os habitantes da ilha
Alguns trajam túnicas negras
Outros se envolvem em seda branca
Uns poucos portam punhais
Seres esguios dotados de vastas cabeleiras
Galopam Fênix de dourado explendor
Sobre florestas habitadas por estranhos seres de pés nus
Súditos idolatram imagens sob fogo inimigo
Cuidado!
A serpente esta rondando a área
Traz bandeiras em suas costas
Ninguém pode detê-la
Consumidora de consciência
Guerreira imortal
Cães ladram em ladrilhos
Legionários ardem ao sol
Surreal imagem a atordoar infantil ser
Lagrimas escorrem de angelical face
O assassino recolheu-se a sua tenda
A passos letárgicos movidos a álcool
Sentou-se a beira da luz e pós-se a chorar
Por Rodrigo Giarola (1999-2001)
Criaturas da Noite ( parte 2 )
Olhares felinos despertam na noite
Algazarra nas redondezas do castelo
Labaredas de extase revelam cumplices
Expíritos caidos se vendem ao despertar da lua
A narrativa dos sábios se esvai no infinito
Que começe a festa
As bestas estão soltas
O empalador de sonhos veste negro
A fome aguça os sentidos
De jovens despidos na tormentaa espera da carruagem
Corujas ocultam segredosde titânicas batalhas
Travadas por metálicos esqueletos de finados cruzados
Púrpuro horizonte a revelar o escravo trabalho
Recolham-se as sombras
Por Rodrigo Giarola (1999-2001)
Algazarra nas redondezas do castelo
Labaredas de extase revelam cumplices
Expíritos caidos se vendem ao despertar da lua
A narrativa dos sábios se esvai no infinito
Que começe a festa
As bestas estão soltas
O empalador de sonhos veste negro
A fome aguça os sentidos
De jovens despidos na tormentaa espera da carruagem
Corujas ocultam segredosde titânicas batalhas
Travadas por metálicos esqueletos de finados cruzados
Púrpuro horizonte a revelar o escravo trabalho
Recolham-se as sombras
Por Rodrigo Giarola (1999-2001)
Assinar:
Postagens (Atom)